Bones Series Finale – As Partes do Todo

“Squints do mundo, uni-vos!”

Não sei bem por onde começar essa espécie de review de Bones, mas acho que essa frase combina com tudo que vimos e vivemos durante essas incríveis 12 temporadas. E desde já quero pedir desculpas pelo tamanho do post, mas são muitas coisas pra falar e relembrar.

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A série Bones é inspirada na série de livros da Kathy Reichs, que conta a história da antropóloga forense Temperance Brennan. Infelizmente pouquíssimos livros foram lançados aqui no Brasil, mas graças a Deus a Fox comprou a ideia e fez essa série maravilhosa.

Essa é a segunda vez que vejo uma das minhas séries favoritas acabar. A primeira foi CSI. E, apesar de profundamente triste por não ter mais Bones para ver semana que vem, estou realmente feliz pelo final que nos foi dado. Foi um final do jeitinho que os fãs mereciam e esperavam. O último episódio foi tão tocante que chorei em vários momentos, tristes e felizes, e nos minutos finais me vi chorando e gargalhando.

Para falar do series finale, preciso falar do 12×11, que graças à minha falta de coragem deixei para assistir junto com o último episódio. Então vamos lá…

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Que alegria ver todo o elenco reunido para celebrar o casamento de Cam e Arastoo. Brennan se divertindo enquanto trabalha, Hodgins sendo Hodgins preparando as bebidas, Angela fotografando, os estagiários se divertindo, as crianças brincando… Logo que vi a ansiedade de Angela e Hodgins esperando pela ligação do doutor, imaginei que outro baby estivesse a caminho e isso me deixou tão feliz!

Falando em família… Juro que me surpreendi com Aubrey e Jéssica. Desde o primeiro momento em que se viram eu imaginei que terminariam juntos, principalmente após ela pegar o buquê. Também lembro que rolou um clima entre ele e Karen, afinal ela gosta tanto de comer quanto ele, só que não imaginava que fosse ter algo mais. Mas gostei, até porque eu não suportava a Jéssica no começo, não me julguem, ela era meio mala, porém com tempo e paciência, ela ocupou seu lugar em meu coração junto aos outros estagiários.

Voltando ao casamento, quando vi Avalom já imaginei que não viria coisa boa por aí. Outra coisa que me deixou intrigada, até agora na verdade, foi o presente misterioso que Brennan comenta logo no começo. Imaginei que a bomba poderia estar ali e que de alguma forma os presentes seriam levados ao Jeffersonian. Mas não. Aparente ele só estava ali para mostrar que mesmo no casamento Brennan se divertia trabalhando.

Seguindo a ordem cronológica dos fatos, vamos falar sobre Zack. Confesso que no season finale da 11ª temporada eu gelei quando vi Zack aparecer. Morro de saudade dele e não acreditava que ele fosse machucar Tempe. Fiquei bem feliz quando ele finalmente confessou para Booth e Brennan que era inocente no caso do lobista e eles resolveram reabrir o caso. Inclusive achei que teríamos mais dele nessa temporada. Sobre o tribunal: achei bem a cara dele recusar um advogado e se defender. E fiquei chocada vendo Caroline lá como promotora. Mas conhecendo nossa cherí, sabia que ela não ia nos desapontar e que, mesmo precisando cumprir seu papel, iria ajudar. E graças a toda a equipe, Zack foi inocentado da acusação de assassinato. Seria errado imaginar que, caso houvesse uma próxima temporada, ele voltaria para o Jeffersonian?

Falando no Jeffersonian, vamos a ele. Não sei vocês, mas meu coração desmoronou quando vi nas fotos do episódio que o laboratório seria destruído e na hora que vi a cena não foi diferente. Eu gelei quando pensei na possibilidade de Angela perder o bebê e de algo ruim acontecer a Booth, Brennan e Hodgins. Sem falar a agonia que foi quando Brennan “perdeu” parte do seu cérebro brilhante (e agora imagino que ela falaria que não seria possível alguém perder parte do cérebro e blá blá blá, toda aquela baboseira científica dela que tanto amamos).

Não vou me aprofundar comentando sobre o cadáver, porque como Bones mesma disse, dessa vez não interessava tanto, visto que já sabiam quem eram a vítima e o assassino. Sobre Kovac só tenho a dizer que achei legal a introdução dele nesse momento, afinal Booth era um Ranger, podemos dizer que foi onde tudo começou, pois se não tivesse feito parte da equipe, estado em campo, possivelmente não trabalharia no FBI e nem com Bones.

Não vou me apegar no caso, nem na vingança de Kovac, mas nos detalhes que foram inseridos como presentes para todos nós, Boneheads.

Cada detalhe, cada objeto que foi mostrado em cena, trazia uma lembrança.

Vou começar pela cena que primeiro me fez chorar: Brennan, sem conseguir processar informações complexas, recebendo ajuda dos estagiários e citando momentos e ações próprias de cada um deles, dizendo que lembra do exato dia em que cada um deles chegou ao Jeffersonian. Por Brennan ser extremamente racional e quase nada sentimental, achei tão singela essa cena, porque mostrou que mesmo tendo aquela mente brilhante e ego enorme, que mesmo reclamando mais do que elogiando os estagiários, ela estava atenta a eles, ela os considera importantes, amigos, mostra que dividiu momentos com eles. Ai, eu também achei incrível Hodgins falando que a Dr. B precisava que os estagiários pensassem como ela, que eles colocassem em prática tudo que ela ensinou. E eles fizeram. E fizeram lindamente.

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Outra cena com uma alta carga emocional foi a conversa no escritório de Booth. Bones (percebam que só consigo me referir a ela como Bones quando estou falando em relação ao Booth) agoniada com sua perda de memória, angustiada por não saber se continuará sendo ela mesma caso seu cérebro não volte a funcionar e Booth declarando seu amor de forma tão sincera, dizendo que não importa o que aconteça, eles estarão bem, que são parceiros, que um completa o outro. Ele também relembra os disfarces que já usaram e que Bones tanto gostava. E é nesta cena que temos o último “I don’t know what that means”. Essa frase é tão a cara de Bones. Sempre que a ouço, em qualquer lugar, lembro de Bones, que conhece tanto sobre tudo de mais complicado e complexo, mas que usava essa frase para coisas tão simples e presentes no dia-a-dia. Outros dois momentos lindos entre nosso casal foi quando Bones recuperou seu cérebro para aliviar a dor na mão na Booth e a última cena, mas sobre essa vou falar mais pra frente.

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Seguindo com os detalhes, gostei de como relembraram, citaram e mostraram toda as pessoas que foram importantes ao longo desses anos.

Me emocionei enquanto arrumavam as caixas com as coisas do escritório. Cam tinha um livro com dedicatória do Arastoo, o saleiro/pimenteiro que representa o amor dela pela Michelle. Vimos que Michelle vai entrar academia de Quântico, o que provavelmente vai deixar Cam louca, rs. E gente, Cam e Arastoo vão adotar 3 meninos! Seria legal ver algumas cenas dessa família.

Hodgins achou uma foto com Zack, Angela achou o livro que ela e Hodgins estão escrevendo e ilustrando, algumas fotos… Mas o que mais me emocionou nesse momento foi o quadro em memória a Vincent Nigel-Murray. Ele era um pisca-pisca tão adorável com todos aqueles fatos desnecessários que o ajudavam a se acalmar. Foi realmente triste perdê-lo na série.

Max foi citado em vários momentos e também vimos fotos dele no escritório de Tempe e em sua caixa de pertences. Senti um pouco de falta do irmão dela, mas na série sempre ficou claro que, mesmo depois do reencontro, eles nunca foram tão próximos, então a Fox tá perdoada por isso. Na caixa de Brennan também estavam o golfinho de sua mãe, um desenho de Parker, Jasper, o porquinho que Booth deu a Bones quando ela cismou que queria adotar um porco de verdade, e o livro do Sweets, que daqui a pouco vou falar mais sobre.

Vamos falar sobre eu ter morrido de rir e de chorar também porque a essa altura eu já tava quase desidratando quando Hodgins soube que substituirá Cam na direção do Jeffersonian. Agora ele é, literalmente, o Rei do Laboratório e ninguém o segura! Vocês já imaginaram quantos experimentos, aparelhos novos e coisas “emprestadas” de outras exposições estarão presentes no Jeffersonian sob o comando dele? Hahaha seria incrível ver isso acontecer!

Antes de terminar esse post preciso falar do estagiários, ou pisca-piscas, como Booth chamava. A saída de Zack foi uma grande perda e, por todo o amor que sentíamos por ele, foi difícil aceitar que seu lugar seria preenchido. Felizmente esse lugar ainda está em aberto, mas durante as temporadas vimos vários estagiários que compartilharam a vaga e nos encantaram. Wendell com seu jeito fofo e depois com sua luta contra o câncer; Clark com seu profissionalismo e sua política de não falar da vida pessoal no trabalho; Fisher e seu pessimismo; Dayse, que quando chegou era insuportável, mas que depois se tornou uma profissional séria e respeitada. Sem falar que foi o amor do Sweets e mãe do filho dele; Arastoo, com suas crenças, conhecimentos e poemas; Finn, aquele caipira fofo; Jessica, que também chegou sendo irritante, mas que sempre confiava na sua “vibe”; Rodolfo, que tinha um coração enorme e fazia o que fosse para ajudar seu povo cubano; e Wells, ou o irmão de outra mãe do Hodgins, que era sempre arrogante e tentava superar Brennan. Cada um deles, com seus defeitos e qualidades, trouxe algo para a equipe. Cada um deles fez de Bones essa série incrível que tanto amamos.

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Agora vou voltar a falar da cena final. Bones e Booth em frente ao Jeffersonian. Deixei essa cena para o final porque é nela que o livro de Sweets aparece. Eu já tava nervosa esperando alguma menção a ele durante o episódio, e não havia jeito melhor do que ser feita com a obra dele, olivro que escreveu sobre Brennan e Booth. O título do livro é As Partes do Todo, e foi por causa dele que coloquei esse título no post. Porque esse final foi composto por cada parte que compõe Bones. Cada personagem, cada lembrança, cada caso, cada momento importante.

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Espero que vocês tenham amado a série e o final tanto quanto eu. Conheci Bones a pouco mais de 1 ano, em janeiro de 2016, mas me apaixonei e me envolvi tanto com a série que parece que realmente os estive acompanhando por todos os 12 anos, não apenas pelos 246 episódios. E comentem aqui o que acharam do episódio, porque quero saber se também sentiram esse misto de emoções que senti.

Obrigada por tudo, Bones. Até o nosso próximo caso!

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Fotos: Frases de Bones

2 comentários sobre “Bones Series Finale – As Partes do Todo

  1. Candice Fabri Fanti disse:

    Eu acompanho Bonés desde quando iniciou. Em 2005. Acabará de ser mãe. E o que uma mãe faz nas horas vagas ? Procura por séries de TV. Amei. Apaixonei. Quando não consegui mais acompanhar semanalmente, comecei a comprar a série. Tenho ela inteirinha. Mesmo sabendo que iria chegar ao fim, não pude acreditar . Peguei meus DVDs e iniciei novamente. Desde a primeira temporada. Até o capítulo final. Cada episódio uma estória. Porém cheio de verdades sobre a análise do corpo. Dos ossos. Da terra. Da perseguição. Da pesquisa. Misturado com romances . E a torcida para os dois finalmente se entregarem. Precisou uma morte para isso. Ainda sou apaixonada por essa série. Fiquei muito triste com o fim. Deixou um gosto de quero mais. Chorei sozinha a morte de Max. A angústia da desconexão do corpo caloso de Temperance. A felicidade da recuperação no momento do estresse . E esse Both. Parceiro perfeito. Pai perfeito. Tudo de bom. Bem que a Fox poderia pensar num longa metragem. Assim como aconteceu com Arquivo X. Queria mais. Eu e muitos fãs….

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